Segundo relatório internacional, a família tradicional está com seus dias contados. É o que aponta o demógrafo americano Joel Kotkin, no relatório “A Ascensão do Pós-Familismo”. Segundo ele, o pós-familismo é a centralização no indivíduo.
As mudanças demográficas ocorridas nos últimos anos apontam uma descaracterização das famílias. “A paternidade está desaparecendo e as pessoas se identificam mais com a classe a que pertencem do que com a família”, disse Joel em entrevista à Folha de São Paulo.
No cenário mundial, esse fenômeno, como é apontado, provêm de várias causas, desde econômicas até políticas.
“O pós-familismo é crítico por resultar de muitas tendências”, explica.
O custo de ter filhos, preocupações da mulher com a própria carreira e falta de incentivos à maternidade estão sendo fatores determinantes para que esse fenômeno aconteça, principalmente em países ricos.
Cinco pesquisadores compuseram a pesquisa publicada no relatório internacional. Porém, no Brasil a realidade é similar e as causas semelhantes.
Segundo estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de filhos por mulher caiu consideravelmente em apenas 30 anos, e a perspectiva é que continue a diminuir.
No Brasil, números estudos comprovam e confirmam que existem alterações significativas na fotografia da família tradicional.
“Aumentaram as famílias monoparentais, com apenas pai ou mãe, e os casais sem filhos”, afirma José Alves, do IBGE, em entrevista ao Correio Braziliense.
Já para Simone Wajnman, demógrafa da Universidade Federal de Minas Gerais, a família não acabará, mas sofrerá grande modificação em sua estrutura antes tradicional.
“Não há um nome para esse momento. A diversidade será cada vez maior”.
Segundo os estudos, 49% das famílias brasileiras tem formação tradicional. Na década de 80 esse número era de 65%.
Fonte: The Christian Post
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terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Família Tradicional Está Com Seus Dias Contados...
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