sexta-feira, 7 de setembro de 2012



Yousef Nadarkhani enfrentará novo julgamento no Irã. Marcado para 8 de setembro, a corte deve recebê-lo após mais de 1.060 dias em que ele esteve na prisão. Segundo o embaixador Iraniano Mohammad Alighanezadeh, Youcef foi preso pro roubo e prostituição.Conforme informações da Missão Portas Abertas, Yousef Nadarkhani está preso desde 2009 por não crer no islamismo e manter sua fé em Cristo.

Em sua convocação mais recente aos tribunais iranianos, o pastor Yousef Nadarkhani, 35 anos, foi intimado a comparecer à corte para enfrentar as “acusações feitas contra ele”. 

A referência evasiva à acusação de apostasia de Nadarkhani, questionada internacionalmente, é recebida com “nenhuma surpresa” por Jordan Sekulow, conselheiro executivo do American Center for Law and Justice, ACLJ, que acompanha o caso desde o início. “O Irã tem tentado repetidamente confundir a comunidade internacional, alegando que o pastor Yousef não é nada mais do que um criminoso comum. O que acontece é que se o Irã tiver sucesso mascarando o caso de Yousef, o mundo vai parar de gritar por sua libertação”, disse Sekulow ao The Christian Post, no dia 16 de agosto.

O pastor que, inicialmente recebeu uma sentença de execução sob a acusação de apostasia, permaneceu na prisão por 1.060 dias, situação que, de acordo com o ACLJ, viola a própria Constituição iraniana. “A detenção indefinida e arbitrária do pastor Yousef, por quase três anos, viola o artigo 9º do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, do qual o Irã é obrigado a seguir”, disse Sekulow ao CP.

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Nadarkhani continua na prisão, aguardando a data decidida pela corte; enquanto sua esposa, Fatema Pasindedih, e seus dois filhos, esperam por melhores notícias.

Após passar por prisões em 2006 e 2009, o pastor Yousef foi preso em junho de 2010 sob a acusação de apostasia, liderar igrejas domésticas e proselitismo a muçulmanos. Em setembro do mesmo ano foi condenado por um tribunal regional à morte por enforcamento. Por causa da pressão internacional, a sentença ainda não foi colocada em prática. O Jornal Nacional chegou a repercutir o caso.

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